● Continente: América do Sul
● Forma de qualificação: Terminou a fase única em 4º lugar
● Ranking: 9
● Participações na Copa do Mundo: 15 (1930, 1934, 1958, 1962, 1966, 1974, 1978, 1982, 1986, 1990, 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010)
● Melhor jogador: Diego Armando Maradona (de sempre), Lionel Messi (atual)
● Esporte preferido do país: Futebol é a paixão nacional. Basquete, vôlei e handebol também são populares.
● Chance de passar da primeira fase: 90%
● Chance de chegar às quartas: 75%
● Chance de chegar às semifinais: 40%
● Chance de chegar a final: 20%
● Chance de ser campeão: 10%
Comandada por Maradona, a atual Argentina tem se mostrado um time imprevisível. Desde as atuações mágicas de Messi na Europa as pífias partidas nas Eliminatórias, a Argentina chega à África com status de favorito. Assim como Dunga, Maradona ainda não é confiável como treinador, mas resta apenas aos argentinos torcer por seu país na Copa.
Qualificação
A qualificação foi emocionante para a Argentina. Durante o primeiro turno foi bem, sem surpresas, mas no segundo turno, derrotas inesperadas, incluindo goleadas, fizeram com que a Argentina assegurasse a vaga no último jogo, para exaltação de Maradona. Entretanto, há muito tempo a Argentina não vence os rivais brasileiros. A última vez foi em 2005 quando venceu por 3 a 1 (sem contar a vitória da Argentina contra a Seleção Brasileira Olímpica em 2008 nas Olimpíadas). Um provável encontro com os brasileiros na Copa é improvável, já que os argentinos estão no grupo B e o Brasil no G. Se os dois terminarem em primeiro em seus grupos, somente se encontrarão na final. O último confronto em Copas foi em 1990, quando a Argentina eliminou o Brasil logo nas oitavas de final.
A Grande Competição
Apesar de conquistar a Copa de 1986 e perder a final em 90, a maior conquista foi a Copa do Mundo de 1978. Disputado em seu país em plena ditadura militar, a Argentina venceu em uma Copa cercada de polêmicas. O grande jogador holandês Johan Cruijff se recusou a jogar aquela Copa, mas seu país conseguiu a façanha de ser vice. A organização também apresentou muitas falhas. Os estádios ficaram em alguns lugares prontos na última hora, e por isso, o gramado recém-plantado, começou a se soltar sob os pés dos jogadores. Sem dizer que a Argentina sediou quase todos os seus jogos em Buenos Aires, enquanto os principais rivais faziam um "tour" pelo país, se desgastando com longas viagens. Na última rodada da segunda fase, o Brasil venceu de forma brilhante a Polônia por 3 x 1. Com este resultado a Argentina precisava vencer o Peru por 4 gols de diferença, resultado improvável, já que a Argentina não conseguia golear naquela época. Mas debaixo das traves peruanas havia um argentino: Ramón Quiroga era argentino naturalizado peruano, e aliviou para os celestes, que venceram o jogo por 6 a 0. Indignados, o Brasil se declarou campeão moral, pois havia sido a única seleção invicta daquele torneio. Entre os episódios estranhos, estavam as seguintes:
● Atendendo a pedidos das emissoras de TV argentinas que alegaram estarem se adaptando a era do canal a cores, novidade da época na vizinha Argentina, a FIFA repentinamente alterou o horário dos jogos decisivos do Grupo B das semifinais da Copa de 1978: sendo que o jogo Brasil x Polônia seria disputado no horário vespertino, e o jogo Argentina x Peru no horário noturno, o selecionado argentino entrou em campo praticamente com o resultado na mão;
● Os holandeses viraram de costas para o sanguinário ditador Jorge Rafael Videla na hora de receberem as suas medalhas de prata;
● O jornal inglês Sunday Times denunciou que os argentinos estavam fraudando os testes antidoping. Diziam que a urina para os exames após cada partida não era fornecida pelos jogadores, que inferiam fortes doses de anfetaminas. Um homem teria sido contratado só para urinar
● Houve rumores de que a Ditadura Militar argentina desejava o título a todo custo, o que segundo algumas pessoas, explicaria boa parte dos episódios estranhos ocorridos durante a Copa. A comemoração da imensa torcida argentina pela vitória de 6x0 sobre o Peru serviu para acabar com os protestos das Mães da Praça de Maio, que buscavam informações dos filhos desaparecidos, pois os mesmos haviam feito vários protestos contra o governo militar do país.
Time
A seleção argentina é formada por jogadores que atuam no continente europeu, principalmente na Itália, Inglaterra e Espanha, além de jogadores que jogam em seu país. Porém, Maradona fez algumas supresas na sua última convocação, deixando de convocar Cambiasso, Zanetti e Fernando Gago:
Goleiros: Mariano Andújar, Diego Pozo, Sergio Romero;
Defesa: Nicolás Burdisso, Fabricio Coloccini, Martín Demichelis, Ariel Garcé, Gabriel Heinze, Juan Insaurralde, Nicolás Otamendi, Clemente Rodríguez, Walter Samuel;
Meio-campo: Sebastián Blanco, Mario Bolatti, Jesús Dátolo, Ángel Di María, Jonás Gutiérrez, Javier Mascherano, Juan Mercier, Javier Pastore, Maxi Rodríguez, José Ernesto Sosa, Juan Sebastián Verón;
Atacantes: Sergio Agüero, Gonzalo Higuaín, Ezequiel Lavezzi, Lionel Messi, Diego Milito, Martín Palermo e Carlos Tévez.
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