O EE-9 Cascavel é um carro de reconhecimento mecanizado criado a partir do CRR e do M8 Greyhound. Desenvolvidos pela Engesa, o Urutu e o Cascavel foram grandes sucessos de exportação. Os dois veículos possuem muitos componentes em comum e utilizam a suspensão Engesa Boomerang.
Descrição
O EE-9 Cascavel, foi desenvolvido no Brasil pela empresa ENGESA, de S. José dos Campos (São Paulo), conforme especificações do exército brasileiro. O EE-9 não esconde a grande influência que recebeu do carro de reconhecimento M-8 de fabrico norte-americano, que na prática veio substituir.
O EE-9 foi um enorme sucesso de exportação e foi vendido para a Bolívia, Burkina-Faso, Chade, Chile, Colômbia, Chipre, Equador, Gabão, Gana, Irã, Iraque, Libia, Nigéria, Paraguai, Suriname, Togo, Tunísia, Uruguai e Zimbabwe, além de outros países não referidos. No total foram fabricados 1738 destes veículos.
O Cascavel, é um veículo de reconhecimento e foi feito para poder ser "incrementado" á medida do cliente, podia ser armado, por exemplo, com telemetro a laser, manga de supressão de fumaça, sistema eletrônico de controle de tiro, entre outras sofisticações para a altura (anos 1980). Ainda se encontra em serviço em vários países e decorre neste momento um programa de modernização dos EE-9, bem assim como dos EE-11, que lhes permitirá continuar ao serviço pelo menos até á segunda década do século XXI.
Foram fabricados ao todo 1738 veículos, 409 para o Brasil. As outras unidades foram exportadas para Bolívia, Burkina-Faso, Chade, Chile, Colômbia, Chipre, Equador, Gabão, Gana, Irã, Iraque, Líbia, Nigéria, Paraguai, Suriname, Togo, Tunísia, Uruguai e Zimbabwe.
Com alta velocidade e boa direção em estradas pavimentadas, esse carro foi muito requisitado na Guerra do golfo.O Exército Brasileiro está desenvolvendo um programa de revitalização destes veículos, de modo a estender sua vida útil.
História
Além do Cascavel, foi igualmente produzido o URUTU, que comparilha com o Cascavel grande parte dos componentes mecânicos, embora se trate na realidade de veículos con utilizações completamente diferentes.
Quer os carros Urutu, quer os Cascavel, foram sucessos de vendas no mercado internacional de armamentos, onde o seu principal argumento de vendas foi a simplicidade de operação e manutenção, conjugada com um preço mais barato que alguns dos seus congêneres.
Com base nesta plataforma foi ainda desenhado o veículo Sucuri-I, armado com um canhão de 105mm para a função antitanque, cujo projecto evoluiu posteriormente para o Sucuri-II, o qual já se afastava consideravelmente da sua matriz original. Este veículo não chegou porém a entrar em produção.
Guerra do Golfo
O cascavel foi amplamente utilizado durante a Guerra do Golfo pelo Iraque, que não soube utilizar os cascavéis em combate pois não se aproveitou da mobilidade e do armamento do 90 mm mesmo sendo um veículo de blindagem fraca e não podendo se opor a Grandes carros de combate como o M1 Abrams ou Challenger 1. Um grande erro das forças iraquianas foi enterrar os Blindados na areia do Deserto deixando apenas a torre a Mostra reduzindo suas chances de sobrevivência no campo de batalha já que o ponto forte deste veículo era mobilidade, e poderia ter sido utilizado como apoio de fogo pois poderia disparar e se locomover com rapidez mesmo contra veículos maiores.
Munições
O cascavel pode disparar uma quantidade considerável de espécies de Munições pelo seu canhão de 90 mm.
HE-T
Tiro completo, engastado, com granada de alto explosivo, traçante.
Emprego: Contra pessoal ou alvos leves
HEAT-T
Tiro completo, engastado, com granada inerte, traçante.
Emprego: Exercício
Smoke WP-T
Tiro completo, engastado, com granada fumígena incendiária, traçante.
Emprego: Fumígena, incendiária
HESH-T
Tiro completo, engastado, com granada de alto explosivo plástico, traçante.
Emprego: Contra blindagens leves, edificações, etc.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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