No início de 2008 o W3C – consórcio de empresas de tecnologia para levar a Web ao seu máximo potencial – anunciou a primeira especificação do HTML 5. O HTML (Hypertext Markup Language), que é responsável por organizar e formatar as páginas que visitamos na internet, está em sua versão 4.0.1 e continua evoluindo. Após cinco anos de trabalho, esta, ainda, é apenas uma versão de testes do HTML 5 e a versão final está prometida para 2012. Foram feitas grandes alterações, que incluem:
controle embutido de conteúdo multimídia,
aprimoramento do uso off-line,
melhoria na depuração de erros,
entre outros avanços.
Esta evolução da linguagem padrão para web pode eliminar a necessidade de plug-ins para aplicações multimídia em navegadores. Diversos críticos consideram a tecnologia como um forte concorrente ao Flash do Adobe, Silverlight, da Microsoft, e o recente JavaFX, da Sun. Recentemente, Shantanu Narayen, diretor executivo do Adobe, disse que o Flash não irá perder mercado, porem a versão 5 do HTML já está sendo chamada de “Flash-killer”. Estas tecnologias precisarão se adaptar rapidamente para conseguir manter-se no mercado, tão popular quanto hoje. Na avaliação do co-diretor de ferramentas da Mozilla, Ben Galbraith, as tecnologias viabilizadas pelo HTML 5 como o Canvas para desenhos 2D e o armazenamento de conteúdos no desktop, permitirão que “usemos mais o browser do que nunca”.
Após dez anos sem atualizações, a forma como se escreve páginas na Internet passa por uma boa transformação. O HTML 5 oferece uma experiência web totalmente diferente para usuários e embora exista um longo caminho para ser finalizado, muitos navegadores importantes, com exceção do Internet Explorer 8, como o Opera, Google Chrome, Safari 4 e o Firefox 3.5 já implementaram grandes partes da linguagem, incluindo tags de vídeo e suporte à tecnologia Canvas.
Com a evolução da linguagem, os navegadores passam da categoria “mostradores de páginas” para um renderizador de "web software".
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